domingo, 10 de junho de 2012

Educom - reportagens


Ontem saiu mais uma reportagem feita 
pelos participantes do Projeto 
EDUCOM ITAMAMBUCA!




A matéria tem como foco a 4a Festa da Juçara. 

Leia a reportagem na integra clicando em:








quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sintonia e Sincronicidade com a depressão - Halu Gamashi


Recebi hoje este texto; considero muito pertinente ao momento coletivo que estamos vivendo. 


  Sintonia e sincronicidade com a depressão.
                                                                                               Halu Gamashi

Existe uma diferença entre o leigo e o autodidata, embora, esta diferença, não se expresse com clareza nas definições legais.

Eu não tenho nenhum diploma que me autorize a filosofar sobre um tema tão erudito.

Dito, o não dito, lá vou eu.

 A minha vida me levou a conviver com muitas pessoas, o que me estimulou a estudar pessoas. Li, li muito. Experimentei mais do que li e, dentro deste plano de observação, somado às minhas experiências pessoais, compreendi que a depressão é a capa que esconde uma doença pior; a baixa, bem baixa, sumida, estima.

Quando a estima desaparece o nosso primeiro movimento é eleger reis, autoridades e juízes. Este é o caminho de quem não tem autoestima, é como se, “se alguém importante gosta de mim é porque eu ainda tenho algum valor”.

Vamos abrindo mão da nossa vida, opinião, preferências e auto orientação. Trocamos tudo para que pessoas ilustres nos ensinem a “auto ajuda”, lemos livros que querem nos auto ajudar e não percebemos a ironia, expomos as nossas idiossincrasias que passam a ser medidas e rotuladas por estes juízes. Nesta trajetória, vamos tentando inventar alguém que não somos.

A ausência de autoestima não nos permite olhar para o espelho, em uma inversão narcísica nos tornamos o anti narciso e tudo o que é espelho este neo-anti-narcisista acha feio.

Pronto! Colocamos o pé na depressão e o peso do que não somos se transforma em toneladas, nossa segurança racha, racha o chão. Todo território embaixo dos nossos pés esta rachado por carregarmos tantos pesos que não nos pertencem e, ainda, de sobra, também continuamos carregando o peso real escondido sob a capa da depressão até que o falso superego, criado por nossos juízes, também perde a sua estima. Um silêncio triste toma conta da nossa garganta e a capa da depressão esta cada vez mais forte e robusta para esconder e cobrir tudo nosso que está ali dentro.

Esta é a nossa chance de cura.

Depressão é um território rachado que nos favorece refletir todos os pesos que estamos carregando. Quando temos a coragem de tirar estes pesos, ou seja, nos afastamos das pessoas que nos desestabilizam; de falsos amores, dos ágios e pedágios de carinhos, ternuras e promessas que estacionam na promessa e nunca se concretizam damos o primeiro passo para sair da depressão.

Agora é preciso encarar o espelho. O que há em mim que eu julgo que os outros não irão aprovar? Feita a lista é hora da pílula amarga: assumir! Tá difícil? Assuma! Assuma você, caso contrário vai sumir com você. Não suma, assuma! Pessoas vão se afastar? Vão sim... Vão falar mal de você... Vão inverter... Vão distorcer verdades... Principalmente, vão estranhar...

Não perca a medida, não se transforme em arrogante, coloque-se dê limites aos outros e a si mesmo. É primordial não se transformar em um peso para deprimir outros. A ideia aqui não é vingança, não são rompantes desnecessários, se você for por aí a capa da depressão voltará mais forte.

As vezes penso que a depressão é “a principal protetora da sociedade” na qual uma parte desta sociedade deprime e adoece, consta como número, como estatística que visa a padronização humana. Se houvesse menos deprimidos esta “sociedade” que ai está, muito bem casada, muito feliz nos álbuns de retratos fosse um número bem menor.

Não seja um número, seja você. Conte com você, acredite que há espaços para as suas idiossincrasias, para as suas escolhas pessoais, porque, a casa do Pai tem muitas moradas, infinitas moradas e infinitas sociedades.

Esta é a opinião de uma autodidata, ou de uma leiga, como o leitor preferir, sobre o erudito tema da depressão.

Com carinho por todos que tiveram força para se assumir, assumir o seu lado humano, assumir as suas diferenças e que botaram o seu bloco na rua,


HALU GAMASHI







domingo, 3 de junho de 2012

FILMES E MÚSICAS

FILMES E MÚSICAS

Há tempos venho conversando com amigos e colegas (alguns também atuan na área de educação, outros não) sobre filems e musicas atuais, sobre as propostas contidas em muitos dos materiais voltados para crianças e pré-adolescentes. E o consenso é sempre o mesmo:
a duvidosa qualidade da informação transmitida...

De certo modo até me alegra perceber que não sou a única preocupada com o que está sendo disponibilidado para esta (nossa) geração.
Mas, para mim, a questão não é somente "esta péssima qualidade".
Ao meu ver, a grande questão é: os tipos de filmes, seriados, músicas aos quais estão (estamos!) massissamente submetidos (nos submetendo!) sem, paralelamente, ter algo que desenvolva a crítica, a autocrítica, o respeito, o pensar e o bomsenso.

Facilmente podemos conceber o seguinte impacto: de um lado a pressão da midia, já muito forte, ampla e cada vez mais global; e de outro a falta ou excasez de suportes adequadas para acomodar o que estão (estamos!) assimilando desta pressão, aliada a parcos estímulos para desenvolver capacidades e valores afetivos, intelectuais e de convívio social.

Neste atual descompasso está o adulto de amanhã.  

Considero importante conversar, explicar, para a crianças - até mesmo porque sempre entendem muito mais coisa do que nós, adultos, imaginamos! É ou não é?! Há situações em que acabamos subestimando as opiniões e raciocínios da raia miúda. E eles têem e detêem a informção: está aí, dentro e fora do computador, na casa, na escola, na lan house, na lanchonete, na casa do colega, no celular.

Neste sentido, o "proibir por proibir" não faz mais sentido: importante  que compreendam o que está acontecendo, ao tipo de informação que estão (estamos!) sendo submetidos e por quê, o que estão (estamos!) assistindo e por quê.

Podemos considerar isto um incentivo ao desenvolvimento do pensamento crítico e autônomo.
E, se estamos dizendo que queremos um amanhã com pessoas mais lúcidos e conscientes, isto é um começo. 
(obs: pensamento crítico: critica aqui é a faculdade mental de perceber o que está acontecendo, de analisar e ter suas próprias opiniões. E, para isso, é preciso conhecer, ampliar o repertório culural, social, histórico).

Reconhecendo a minha dificuldade e a dos meus amigos e colegas em encontrar filmes/musicas cujos conteúdos despertem a imaginação, a amizade, a convivência com o diferente, a união, o respeito perante aquilo que não se concorda, resolvi disponibilizar abaixo uma lista com alguns filmes que já usei/uso como material paradidático.
 
Caso a idéia seja usar o filme como base para discussão de temas, interessante que o "adulto" assista antes, conhecendo e pesquisndo de antemão o conteúdo.

Sigo atualizando o "acervo" ao assistir, ouvir e encontrar mais coisas bacanas por aí!

 Um bom filme e uma boa conversa!!!!

Flávia




LISTA 1


FILMES DESENHO ANIMADO:

A lenda dos guardiões
Procurando Nemo
Robôs
Monstros S.A.
Planeta 51
O galinho - Chicken Litlte
O Pequeno Stuart Little
Os incríveis
Happy Feet
Ratatouille
Wall-E
Irmão Urso
Madagascar 1, Madagascar 2
Shrek 1, 2, e 3
O Rei Leão 1, 2, 3
Kung Fu Panda 1, 2
A Era do Gelo 1, 2 e 3
Toy Story 1, 2 e 3


FILMES:
A chave Mágica
Shark Boy e Lava Girl
O ultimo mestre do ar
Karate Kid (nova versão)
Tainá 1 – uma aventura na Amazônia
Tainá 2 – a aventura continua
A bússola de ouro
Cocoricó
O pequeno Príncipe (1º Filme, de 1973)


Os trabalhos da dupla “Palavra Cantada” (CD´s e DVD´s) são uma boa pedida, 
além dos epsódios do programa "Castelo Ra Tim Bum - TV CULTIRA".