Aqui está um texto da filosofa e terapeuta Halu Gamashi, para refletirmos:
Sintonia, a nossa arma de defesa ou de ataque?
"Sintonia, a nossa arma de defesa ou de ataque?
Acerta quem respondeu que a sintonia é uma arma de defesa e de ataque. Quem ataca precisará se defender e, quem está na defensiva, em algum momento vai atacar.
A sintonia, no entanto, pode ser outra coisa: nosso principal foco de autoconhecimento. Quando não utilizamos a nossa condição de sintonizar para o autoconhecimento ficamos com o seu pior recurso: a defesa e o ataque.
É muito comum as pessoas confundirem sintonia com pensamento positivo e mentalização. Antes de qualquer coisa é preciso neutralidade para uma autoanálise sem defesas e sem ataques com o aquilo que atraímos. Toda e qualquer justificativa elimina a condição desta autoanálise.
Observar a sintonia é se ater aos fatos, definições e conclusões; é estabelecer uma revisão íntima e concreta sobre o tipo de pessoas, situações, convites e caminhos que atraímos.
A sintonia é um desfecho das qualidades de pensamentos, sentimentos, desejos e quereres que desperta e põe em ação o nosso magnetismo.
Toda e qualquer ilusão, disfarce, maquiagem, máscara e hipocrisia elimina a possibilidade de verificarmos a qualidade e potência da nossa condição de sintonizar. Esta autoanálise é a principal ferramenta que contamos para responder as perguntas: “de onde viemos?”, “quem somos?”, e “Para onde iremos?”.
A nossa sintonia é a responsável pela nossa sincronicidade (reler o texto anterior). Sintonia e sincronicidade são setas, sintonia e sincronicidade são o espelho que reflete as nossas sombras e luzes interiores.
“Diga-me o que você atrai que digo que digo o que você é”. Esta frase é inspiração livre de uma mais antiga: “diga com quem andas que saberei quem és”.
Se você realmente quer saber o que é e quem é você basta observar o que a sua sintonia atraia ou afasta da sua estrada.
Quando não estamos satisfeitos com a nossa sintonia e sincronicidade é necessário fazer uma reforma profunda nas qualidades energéticas que constroem o nosso campo eletromagnético.
Profecias antigas prevêem grandes catástrofes individuais e coletivas neste período que estamos iniciando e eu vejo as pessoas preocupadas com as catástrofes externas. Melhor seria se preocuparem com a qualidade de energia que brota e flui de dentro dos seus corpos para o mundo. A única forma de diminuir as catástrofes externas é subtraindo a nossa participação, deixando de ser uma arma de ataque ou de defesa (já vimos que o atacante e o defensivo alternam de lugar); deixando de ser uma arma, não nos colocamos a mercê de forças inferiores que enfraquecem forças superiores que poderiam nos auxiliar.
Este segundo texto sobre “sintonia e sincronicidade” que escrevo é a minha forma de estar alerta no que diz respeito a qualidade das minhas energias pessoais e alertar os meus leitores propondo-lhes esta reflexão.
Com carinho por todos,
22.02.2012"
OBS: para conhecer o primeiro texto: SINCRONICIDADE
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